Leio nas pedras um velho e claro sinal
Traços da escrita rupestre de algum ancestral
Linda viagem, visagem, mensagem de amor
Sol das cavernas, estradas eternas me vou
Amanheceu, vai alĂŠm
Tem nas mĂŁos girassĂłis
Brinca de ser o que for
Brilham cem mil farĂłis
Salta do nada, desata e dança ao redor
Tocam tambores nas tabas, nas selvas irmĂŁs
Sai do silêncio, serena, serena canção
Joga os deuses por terra se tens coração
Diz sorridente ao cigano que o sonho vingou
Sai do abandono e ouvirĂĄs as estrelas de luz
Sai do silêncio, serena, serena canção
Brinca de ser o que for
Tem nas mĂŁos girassĂłis
Gravo a laser histĂłria que ainda nĂŁo sei
Riscos da arte capricho da sorte que vem
Dorme um sono tranqĂźilo na casa da paz
Risca na pedra bonita o nome do amor